quinta-feira, 24 de abril de 2008

Norwegian Wood

Eu simplesmente não consigo ir pra frente com a leitura da droga do Norwegian Wood, porque toda vez que eu o pego pra ler, dispara a música na minha cabeça e não pára de tocar.
O pior é que é uma música que eu adoro. Tô ficando atormentada.

sábado, 19 de abril de 2008

livros

Estou lendo dois romances que têm muito em comum (e isso nada tem a ver com eles em si): Norwegian Wood, do japonês Haruki Murakami e O Perfume, do escritor alemão Patrick Süskind. Uma das coisas que os ligam é o fato de serem autores novos para mim (assim como a literatura japonesa também me é nova). A outra, é de terem um enredo completamente estranho ao meu gosto de leitora. O primeiro –que acabei de começar, então ainda não posso julgá-lo em nada que não seja meramente a “capa”- se passa no final dos anos 60 e conta a história de um jovem de 20 anos que vai morar em Tóquio para estudar na Universidade –algo que me lembra em muito O Apanhador no Campo de Centeio, vamos ver até aonde a parecença vai. O segundo é a história de um serial killer nascido na Paris fedorenta do século XVIII e que percebe que pode manipular as pessoas através do olfato.

Livros assim geralmente não me chamariam a atenção. Aliás, nem a encadernação deles me chamaria a atenção. O Perfume faz o tipo clássico sisudo, na capa azul marinho dura com cara de coleção. A edição que a Objetiva fez para Norwegian Wood segue o estilo modernoso, com imagem de gente e círculos e quadrados sobrepostos, meio preto-e-branco, meio colorido. Histórias de serial killers ou jovens solitários apaixonados não me levariam a ir mais além num livro, mas resolvi –meio inconscientemente- dar uma colher de chá para esses dois (ou para minha experiência com os livros). Outra coisa que coincidiu foram as datas: ambos os livros são da década de 1980 e, se eu não me engano, minhas incursões literárias por essa época são bem escassas.

Enquanto eu faço alquimia com as minhas leituras, os teóricos ficam lá largados. Ah, dane-se. Não é sempre que os livros mandam que a gente os leia.