quinta-feira, 11 de maio de 2006

Poesia I

O sereno costura pedaços de sono aos restos de noite...
tenores dividem o espaço com bichos,
tornam-se em grilos,
partem-se em escuridão...
A saudade da água esfria a alma,
a vontade torna líquidos os atos.
Sons de vozes desagradáveis dão-me falta do silêncio,
um jeito cuidadoso na fala me traz a atenção de volta...
Nesse momento parece que não sou eu
quem fala
e escreve.
[10/05/2006] Ontem, durante a aula de Barroco.

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