quinta-feira, 4 de junho de 2009

assisti as virgens suicidas há uns três dias, mas estava numa preguiça maldita de escrever sobre ele aqui no blog. mas acontece que anteontem eu comecei a ver wall-e e dormi. e hoje estava assistindo vermelho como o céu, mas o telefone de casa não parava de tocar. quando finalmente cheguei aos quarenta minutos de filme, o áudio sumiu (vou socar o cara da locadora). aí desisti, amanhã retomo. o pior é que eu tava gostando do filme.
mas en-fim.
primeiro filme dirigido por sofia coppola, as virgens suicídas -ao contrário do que eu imaginei- é um filme sobre adolescentes, e não para adolescentes. a direção é bem feita e o filme atende ao que se propõe, embora algumas vezes o ritmo se torne cansativo e a lenga-lenga se torne chata.
a história é contada pelos quatro vizinhos que acompanharam a tragédia da família lisbon.
tudo começa quando a mais nova das cinco filhas -com idades que variam de 13 a 17 anos- comete suicídio. a partir daí, as tentativas dos pais -rígidos ao extremo- de trazer de volta a calma e a tranquilidade que eles supunham haver na familia vão fracassando uma a uma, e culmina no suicídio das outras quatro meninas. o mais engraçado é que os pais nunca, jamais, sequer cogitam assumir a responsabilidade da infelicidade generalizada da sua prole, que foi proibida inclusive de ir à escola para não ter contato com rapazes. ouquei, as meninas não são inocentes e parecem querer de certa forma se vingar dos pais, apesar da relação familiar não ser de forma alguma violenta. mas toda a rigidez e castração por quais as meninas passaram podem ser a razão de tudo. além da adolescência em si, que é uma fasezinha dos infernos.

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