a língua das mariposas - que em português deveria se chamar a língua das borboletas, mas enfim...- é um filme de 1999 do diretor espanhol josé luis cuerda, baseado em três contos do escritor galego manuel rivas.
ambientado na galícia pouco antes do início da guerra civil espanhola, o veio da história conta o relacionamento do o menino moncho -que tem por volta de 7 anos- e seu professor, don gregorio. moncho está apavorado com a ideia de ir à escola, por ouvir de seu irmão que os professores batem nas crianças por qualquer motivo, e planeja até mesmo ir para a américa para fugir das aulas. mas quando conhece seu professor, um senhor sensível e inteligente, às vias de se aposentar, moncho se apaixona pela escola e pelo aprendizado.
sempre às voltas com poesias, natureza, insetos e a vida em si, o professor se preocupa, mais do que ensiná-los a fazer contas, em mostrar aos garotos a beleza da vida e as sutilezas do mundo que os rodeia.
(o professor revela aos meninos a existência do tilonorrico, animal australiano que dá uma orquídea à fêmea para conquistá-la e que as borboletas possuem uma "espiritrompa", uma tromba em espiral para sugarem o néctar, e que só pode ser vista no microscópio.)
o relacionamento da criança e seu maestro é de uma sensibilidade tocante, compartilhada pelos pais do garoto. mas, com as preocupações crescentes acerca da guerra, as relações interpessoais na pequena vila onde eles vivem vai se deteriorando até o fim. o pai do garoto, e todos os outros republicanos do local, tiveram que negar suas posições políticas. para se protejerem, os vizinhos e amigos começam a se acusar entre si, despedaçando relações e ferindo sentimentos, colocados abaixo do orgulho pessoal e do egoísmo.
ao final (eu encho o texto de spoiler sim!), alguns são presos, dentre eles don gregorio, que já havia se aposentado mas continuava sua amizade com o menino e sua família. ao gritos de "comunistas", "ateus", "vermelhos", eles são colocandos em um caminhão e levados pelo exército. chorando, o pai do menino acusa o professor de comunista. correndo junto com os outros meninos, moncho joga pedras no caminhão, gritando para professor: rojo! ateo! espiritrompa! tilonorrico!, mostrando que o que aprendeu com ele, o que passaram juntos, vai persistir apesar da situação política ou dos acontecimentos externos.
o filme termina com a frase começou a guerra civil.
ir ao cinema nos dá todo direito de chorar, em qualquer das cenas do filme.
ambientado na galícia pouco antes do início da guerra civil espanhola, o veio da história conta o relacionamento do o menino moncho -que tem por volta de 7 anos- e seu professor, don gregorio. moncho está apavorado com a ideia de ir à escola, por ouvir de seu irmão que os professores batem nas crianças por qualquer motivo, e planeja até mesmo ir para a américa para fugir das aulas. mas quando conhece seu professor, um senhor sensível e inteligente, às vias de se aposentar, moncho se apaixona pela escola e pelo aprendizado.
sempre às voltas com poesias, natureza, insetos e a vida em si, o professor se preocupa, mais do que ensiná-los a fazer contas, em mostrar aos garotos a beleza da vida e as sutilezas do mundo que os rodeia.
(o professor revela aos meninos a existência do tilonorrico, animal australiano que dá uma orquídea à fêmea para conquistá-la e que as borboletas possuem uma "espiritrompa", uma tromba em espiral para sugarem o néctar, e que só pode ser vista no microscópio.)
o relacionamento da criança e seu maestro é de uma sensibilidade tocante, compartilhada pelos pais do garoto. mas, com as preocupações crescentes acerca da guerra, as relações interpessoais na pequena vila onde eles vivem vai se deteriorando até o fim. o pai do garoto, e todos os outros republicanos do local, tiveram que negar suas posições políticas. para se protejerem, os vizinhos e amigos começam a se acusar entre si, despedaçando relações e ferindo sentimentos, colocados abaixo do orgulho pessoal e do egoísmo.
ao final (eu encho o texto de spoiler sim!), alguns são presos, dentre eles don gregorio, que já havia se aposentado mas continuava sua amizade com o menino e sua família. ao gritos de "comunistas", "ateus", "vermelhos", eles são colocandos em um caminhão e levados pelo exército. chorando, o pai do menino acusa o professor de comunista. correndo junto com os outros meninos, moncho joga pedras no caminhão, gritando para professor: rojo! ateo! espiritrompa! tilonorrico!, mostrando que o que aprendeu com ele, o que passaram juntos, vai persistir apesar da situação política ou dos acontecimentos externos.
o filme termina com a frase começou a guerra civil.
ir ao cinema nos dá todo direito de chorar, em qualquer das cenas do filme.
Nenhum comentário:
Postar um comentário