não há nada que você possa fazer que não possa ser feito
nada que você possa cantar que não possa ser cantado
nada que você possa dizer, mas você pode aprender como jogar
é fácil!
nada que você possa fazer que não se possa fazer
ninguém a quem você possa salvar que não possa ser salvo
nada que você pode fazer, mas você pode aprender como ser com o tempo
é fácil!
não há nada que você possa saber que não possa ser conhecido
nada que você possa ver que não possa ser visto
nenhum lugar onde você possa estar que não seja onde você quer
estar
é fácil!
ALL YOU NEED IS LOVE!
quarta-feira, 24 de junho de 2009
sexta-feira, 12 de junho de 2009
e eis que baxou o são preguiça e eu nunca mais consegui escrever no blogue.
mas assistir filme é bom e o tempo anda frio. e já que o dênis sepol falou no dia dos solteiros e eu sou ainda sou adepta dos relacionamentos com menos de 90 dias de idade, vamos à listagem do que andei assistindo:
ob la di, ob la da.
mas assistir filme é bom e o tempo anda frio. e já que o dênis sepol falou no dia dos solteiros e eu sou ainda sou adepta dos relacionamentos com menos de 90 dias de idade, vamos à listagem do que andei assistindo:
a espinha do diabo, do guillermo del toro. bom uma barbaridade.ainda estou lendo galeano e ouvindo o disco novo do bob dylan, está ficando cada dia mais frio e daniel não me mandou meus livros.
o homem que copiava, que eu já tinha assistido e baixei esses dias só pra gravar mas não deixei de dar uma olhada.
diários de motocicleta, idem.
21 gramas, amores perros e babel. todos já assistidos, mas como falamos muito sobre eles no trabalho essa semana, andei revendo umas cenas.
taxi driver, que assisti até faltar meia hora pro fim e desisti. aí o paulo disse que perdi a melhor parte.
ob la di, ob la da.
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segunda-feira, 8 de junho de 2009
Jensen Ackles e PortaCurtas
e aí já era o fim de semana, né?
como quase todos os meus últimos fins de semana desde não-sei-quando, meus minutos preciosos foram gastos assistindo supernatural, aquela série dos irmãos e tal - um mais bonito que o outro (que é mais bonito ainda)- entonces nada de filmes :(
mas hoje dei um pulo lá no porta curtas, que eu tinha esquecido de linkar aqui, mas já o fiz :-B, e andei vendo umas coisas bem bacanas (e umas ruiiins de doer). pra evitar a fadiga, vou linkar um dos meus curtas favoritos, espalhadas pelo ar.
e, sim, a GRACINHA do jensen ackles.
[suspiro. corta]
como quase todos os meus últimos fins de semana desde não-sei-quando, meus minutos preciosos foram gastos assistindo supernatural, aquela série dos irmãos e tal - um mais bonito que o outro (que é mais bonito ainda)- entonces nada de filmes :(
mas hoje dei um pulo lá no porta curtas, que eu tinha esquecido de linkar aqui, mas já o fiz :-B, e andei vendo umas coisas bem bacanas (e umas ruiiins de doer). pra evitar a fadiga, vou linkar um dos meus curtas favoritos, espalhadas pelo ar.
e, sim, a GRACINHA do jensen ackles.
[suspiro. corta]
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domingo, 7 de junho de 2009
eduardo galeano
eu estava bem feliz lendo sêneca. na verdade, eu tava bem feliz por ler sêneca, mas bem preocupada com os lances de a vida não é curta, você que é inútil ou quem acha que a vida não é boa o suficiente é porque não é bom o suficiente pra viver que enchem o livro do camarada aí (até onde eu li, pelo menos).
eis que me aparece um conto de eduardo galeano, umas poucas linhas, rapidinhas mas tão cheias de beleza, tão sutil, tão sublime, que eu parei o sêneca, desci na leitura e comprei o livro dos abraços, que se eu pudesse escolher estaria lendo desde os meus quatro anos de idade. e enquanto eu leio galeano, dando prosseguimento ao quinze páginas por mês, extensão de um livro em míseros sete dias, fica aí o conto e o pequeno diego.
eis que me aparece um conto de eduardo galeano, umas poucas linhas, rapidinhas mas tão cheias de beleza, tão sutil, tão sublime, que eu parei o sêneca, desci na leitura e comprei o livro dos abraços, que se eu pudesse escolher estaria lendo desde os meus quatro anos de idade. e enquanto eu leio galeano, dando prosseguimento ao quinze páginas por mês, extensão de um livro em míseros sete dias, fica aí o conto e o pequeno diego.
Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar.
Viajaram para o Sul.
Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos.
E foi tanta a imensidão do mar, e tanto o seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.
E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
- Me ajuda a olhar!
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quinta-feira, 4 de junho de 2009
assisti as virgens suicidas há uns três dias, mas estava numa preguiça maldita de escrever sobre ele aqui no blog. mas acontece que anteontem eu comecei a ver wall-e e dormi. e hoje estava assistindo vermelho como o céu, mas o telefone de casa não parava de tocar. quando finalmente cheguei aos quarenta minutos de filme, o áudio sumiu (vou socar o cara da locadora). aí desisti, amanhã retomo. o pior é que eu tava gostando do filme.
mas en-fim.
primeiro filme dirigido por sofia coppola, as virgens suicídas -ao contrário do que eu imaginei- é um filme sobre adolescentes, e não para adolescentes. a direção é bem feita e o filme atende ao que se propõe, embora algumas vezes o ritmo se torne cansativo e a lenga-lenga se torne chata.
a história é contada pelos quatro vizinhos que acompanharam a tragédia da família lisbon.
tudo começa quando a mais nova das cinco filhas -com idades que variam de 13 a 17 anos- comete suicídio. a partir daí, as tentativas dos pais -rígidos ao extremo- de trazer de volta a calma e a tranquilidade que eles supunham haver na familia vão fracassando uma a uma, e culmina no suicídio das outras quatro meninas. o mais engraçado é que os pais nunca, jamais, sequer cogitam assumir a responsabilidade da infelicidade generalizada da sua prole, que foi proibida inclusive de ir à escola para não ter contato com rapazes. ouquei, as meninas não são inocentes e parecem querer de certa forma se vingar dos pais, apesar da relação familiar não ser de forma alguma violenta. mas toda a rigidez e castração por quais as meninas passaram podem ser a razão de tudo. além da adolescência em si, que é uma fasezinha dos infernos.
mas en-fim.
primeiro filme dirigido por sofia coppola, as virgens suicídas -ao contrário do que eu imaginei- é um filme sobre adolescentes, e não para adolescentes. a direção é bem feita e o filme atende ao que se propõe, embora algumas vezes o ritmo se torne cansativo e a lenga-lenga se torne chata.
a história é contada pelos quatro vizinhos que acompanharam a tragédia da família lisbon.
tudo começa quando a mais nova das cinco filhas -com idades que variam de 13 a 17 anos- comete suicídio. a partir daí, as tentativas dos pais -rígidos ao extremo- de trazer de volta a calma e a tranquilidade que eles supunham haver na familia vão fracassando uma a uma, e culmina no suicídio das outras quatro meninas. o mais engraçado é que os pais nunca, jamais, sequer cogitam assumir a responsabilidade da infelicidade generalizada da sua prole, que foi proibida inclusive de ir à escola para não ter contato com rapazes. ouquei, as meninas não são inocentes e parecem querer de certa forma se vingar dos pais, apesar da relação familiar não ser de forma alguma violenta. mas toda a rigidez e castração por quais as meninas passaram podem ser a razão de tudo. além da adolescência em si, que é uma fasezinha dos infernos.
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terça-feira, 2 de junho de 2009
o que fazer em caso de incêndio? é uma comédia alemã nos moldes de adeus, lênin (apesar dêu só ter visto essas duas). leve sem ser superficial, o filme conta a história de seis amigos anarquistas que na década de 80 moravam juntos num apartamento e, entre tantos outros protestos e modos de resistência, plantaram uma bomba caseira numa mansão abandonada. depois do acidente com um dos menbros do gruppe 36, que acaba perdendo as pernas, o grupo se separa e cada um segue rumo muito diferente daqueles sonhados por eles durante os tempos de anarquia. mas, 15 anos depois, a dita bomba explode e eles são obrigados a se juntar novamente para não serem pegos pela polícia. nisso, cada um acaba encarando seu presente e tendo que pensar no que tem feito de suas próprias vidas.
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segunda-feira, 1 de junho de 2009
mariposas e borboletas
a língua das mariposas - que em português deveria se chamar a língua das borboletas, mas enfim...- é um filme de 1999 do diretor espanhol josé luis cuerda, baseado em três contos do escritor galego manuel rivas.
ambientado na galícia pouco antes do início da guerra civil espanhola, o veio da história conta o relacionamento do o menino moncho -que tem por volta de 7 anos- e seu professor, don gregorio. moncho está apavorado com a ideia de ir à escola, por ouvir de seu irmão que os professores batem nas crianças por qualquer motivo, e planeja até mesmo ir para a américa para fugir das aulas. mas quando conhece seu professor, um senhor sensível e inteligente, às vias de se aposentar, moncho se apaixona pela escola e pelo aprendizado.
sempre às voltas com poesias, natureza, insetos e a vida em si, o professor se preocupa, mais do que ensiná-los a fazer contas, em mostrar aos garotos a beleza da vida e as sutilezas do mundo que os rodeia.
(o professor revela aos meninos a existência do tilonorrico, animal australiano que dá uma orquídea à fêmea para conquistá-la e que as borboletas possuem uma "espiritrompa", uma tromba em espiral para sugarem o néctar, e que só pode ser vista no microscópio.)
o relacionamento da criança e seu maestro é de uma sensibilidade tocante, compartilhada pelos pais do garoto. mas, com as preocupações crescentes acerca da guerra, as relações interpessoais na pequena vila onde eles vivem vai se deteriorando até o fim. o pai do garoto, e todos os outros republicanos do local, tiveram que negar suas posições políticas. para se protejerem, os vizinhos e amigos começam a se acusar entre si, despedaçando relações e ferindo sentimentos, colocados abaixo do orgulho pessoal e do egoísmo.
ao final (eu encho o texto de spoiler sim!), alguns são presos, dentre eles don gregorio, que já havia se aposentado mas continuava sua amizade com o menino e sua família. ao gritos de "comunistas", "ateus", "vermelhos", eles são colocandos em um caminhão e levados pelo exército. chorando, o pai do menino acusa o professor de comunista. correndo junto com os outros meninos, moncho joga pedras no caminhão, gritando para professor: rojo! ateo! espiritrompa! tilonorrico!, mostrando que o que aprendeu com ele, o que passaram juntos, vai persistir apesar da situação política ou dos acontecimentos externos.
o filme termina com a frase começou a guerra civil.
ir ao cinema nos dá todo direito de chorar, em qualquer das cenas do filme.
ambientado na galícia pouco antes do início da guerra civil espanhola, o veio da história conta o relacionamento do o menino moncho -que tem por volta de 7 anos- e seu professor, don gregorio. moncho está apavorado com a ideia de ir à escola, por ouvir de seu irmão que os professores batem nas crianças por qualquer motivo, e planeja até mesmo ir para a américa para fugir das aulas. mas quando conhece seu professor, um senhor sensível e inteligente, às vias de se aposentar, moncho se apaixona pela escola e pelo aprendizado.
sempre às voltas com poesias, natureza, insetos e a vida em si, o professor se preocupa, mais do que ensiná-los a fazer contas, em mostrar aos garotos a beleza da vida e as sutilezas do mundo que os rodeia.
(o professor revela aos meninos a existência do tilonorrico, animal australiano que dá uma orquídea à fêmea para conquistá-la e que as borboletas possuem uma "espiritrompa", uma tromba em espiral para sugarem o néctar, e que só pode ser vista no microscópio.)
o relacionamento da criança e seu maestro é de uma sensibilidade tocante, compartilhada pelos pais do garoto. mas, com as preocupações crescentes acerca da guerra, as relações interpessoais na pequena vila onde eles vivem vai se deteriorando até o fim. o pai do garoto, e todos os outros republicanos do local, tiveram que negar suas posições políticas. para se protejerem, os vizinhos e amigos começam a se acusar entre si, despedaçando relações e ferindo sentimentos, colocados abaixo do orgulho pessoal e do egoísmo.
ao final (eu encho o texto de spoiler sim!), alguns são presos, dentre eles don gregorio, que já havia se aposentado mas continuava sua amizade com o menino e sua família. ao gritos de "comunistas", "ateus", "vermelhos", eles são colocandos em um caminhão e levados pelo exército. chorando, o pai do menino acusa o professor de comunista. correndo junto com os outros meninos, moncho joga pedras no caminhão, gritando para professor: rojo! ateo! espiritrompa! tilonorrico!, mostrando que o que aprendeu com ele, o que passaram juntos, vai persistir apesar da situação política ou dos acontecimentos externos.
o filme termina com a frase começou a guerra civil.
ir ao cinema nos dá todo direito de chorar, em qualquer das cenas do filme.
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